sexta-feira, novembro 03, 2006

somewhere in basel


o meu terreno de projecto pra este semestre, ou talvez para este ano.
é um sítio incrível, onde só se vêem edifícios enormes, gruas que trabalham sozinhas, comboios que parecem ter vontade própria.
e nada tem a nossa escala; quase não se vêem pessoas. apenas alguns pássaros habitam o sítio.
é um local de filme. intenso, pesado, forte.
o desafio é oferece-lo à cidade, que já o tem, mas ainda não o quer.

4 comentários:

Anónimo disse...

isto é só para dizer que o meu terreno de projecto pra este semestre, ou talvez para este ano
é um sítio incrível, do outro lado do mundo, onde só se vêem casas de madeira em pilotis, não há gruas, há muita água (pouco potável), há muitas árvores, e uns templos budistas fantásticos, também ha muitas crianças, muitos mercados, muitas bicicletas e muitas motas. e só posso dizer mais depois de dezembro...
(Angkor,Siem Reap, Cambodja)

andre ramos disse...

vejo que continuas a desenhar em cadernos pretos de folhas brancas,
mas essa merda é uma uniball?
tem de ser a uniball caralho, não me fodas
(os teus pais que me desculpem as asneiras,mas eles sabem como é que o ppl fala)
ó pontes, hás-de ser sempre o mesmo, tanto rego, tanto rego,tu escrevs bem, es um poeta do caralho,mas depois vai-se a ver os projectos e...
esquece lá a poesia e a teoria adjacente á coisa e faz um projecto em condiçoes, alguma coisa que mostres que és da faup,a nossa missão é ensinar aos estranjeiros o que aprendemos e ninguem lá na faup te ensina essa poesia toda pa, alias,até te enisnam a tares calado
cala-te e projecta...

lol
(no fundo,mas bem lá no fundo, para além de te achar um merdas e não te curtir por principio, até gosto de conversar contigo)

Anónimo disse...

pontes... agora que ja li mais do que 2 coisas tuas compreendo que nao consegues dizer nada sem meter meia duzia de adjectivos la pelo meio. mas sabes o que tu querias era ter 1 terreno em matosinhos, a verdadeira dicotomia urbano/rural, um verdadeiro desafio... nem a ines com as suas casitas de madeira tem tanta pinta como a nossa "cidade difusa"

andre ramos disse...

ó monte, caga po pontes e pa ines, tu curtias era tar em roma comigo
não tenho um cazzo pa fazer, nem projecto tenho,só urbanistica de grupo, pintar as zonas verdes, as amarelas, as azuis, a lápis de cor,

lembras-te eu era um stronzo a pintar com lápis de cor mas em roma sou o melhor da minha turma,
não tenho uma residência fantastica mas tenho uma casa porreira e uma cidade inteirinha só para mim, cheia de coisas para fazer, basta sair á rua, cafés e lojas e monumentos...
que boa vida e tenho tempo para pensar, para escrever, o rui vai-me contando as novidades da faup, as conferencias da concreta, as aulas do jacinto, é como se lá tivesse pá, só faltam as nossas idas ao diu, os nossos filmes em casa, as nossas conversas com o rui a varanda as noites que tu passavas á espera que eu viesse, mas eu ceguinho, demorava horas naquilo que tu sabes...pá, po ano tou aí outravez e nós os 3 vamos abrir o tão afamado atelier numa rua suja qualquer do porto e almoçar no diu todos os dias
curtes a ideia monte? vai-se concretizar, começa a poupar 10 contos por mes que é só isso, ou menos que vais gastar

(o pontes, desculpa lá, mas o monte não tem blog e o meu caguei paquilo, deixa-me falar aqui com ele que sei que é o site que ele mais gosta de visitar)